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29 agosto, 2007

Aula da UPE na Ilha Recife é destaque no JC e Folha PE!

A aula promovida pelo Professor Otto Benar, da disciplina de Gerência Empresarial, da FCAP (UPE), na Ilha Recife no Second Life, é destaque nos principais jornais de Pernambuco. Tanto o JC quanto à Folha de Pernambuco dedicaram matérias extensas ao evento, enfatizando o pioneirismo da ação. Abaixo, leia na íntegra a matéria da Folha de Pernambuco:

“Sala de aula chega ao mundo do Second Life"
Universidades se organizam para dar aulas no ambiente virtual

No último dia 20 os alunos do 8º período do curso de Administração de Empresas da Universidade de Pernambuco (UPE) se dividiram em grupo para discutir um texto indicado pelo professor Otto Farias, que ministra a disciplina Gestão Empresarial. Mas, ao invés de irem para a sala de aula tradicional, os estudantes ligaram o computador e entraram no Second Life (SL), para participar da aula que, segundo o professor, foi a primeira experiência de aplicação do universo virtual para a prática de ensino no Recife.

Cerca de 20, dos 40 alunos, que pagam a disciplina compareceram à aula virtual. “A dificuldade técnica foi um obstáculo, já que muitos alunos sequer possuíam conexão à internet em banda larga. Outros esbarraram na limitação de hardware de seus micros”, comenta o professor Otto. Saber se locomover no universo virtual também foi um empecilho. Alguns alunos não conseguiram achar a sala de aula, projetada pela empresa I2, da Incubatep e localizada na “Ilha Recife”.
Para o professor, a experiência foi positiva, mesmo sem conseguir reunir toda a turma. “Muitas universidades do exterior já usam o SL como ferramenta de aula. Acredito que o que presenciamos é apenas um primeiro momento e que esses universos podem ser fundamentais para a educação em um futuro próximo”. Ele acredita que dentro de pouco tempo, até mesmo simulações poderão ser usadas como cenário para aulas. “Podemos, por exemplo, ambientar a aula em uma sala de reunião de uma grande empresa em que os estudantes deverão agir como os funcionários e diretores e tomar decisões importantes”.
Durante a primeira aula, alguns usuários comuns do Second Life apareceram na sala, atraídos pela quantidade de pessoas reunidas em um único lugar. “Tive que explicar do que se tratava e eles foram educados, se retirando”. O professor acredita que o espaço criado pela I2 também pode, no futuro, servir para outros tipos de aulas. “Uma vez que o espaço físico já está criado, também será possível ofertar minicursos abertos também para quem não é aluno da UPE”, sugere.
A segunda aula virtual deve acontecer em setembro, dessa vez com a participação de dois professores - do Rio Grande do Sul e de Portugal - e o problema de acessibilidade dos alunos deve ser minimizado pelo uso de um dos laboratórios da universidade. “Aqui na UPE outros professores já se demonstraram interessados nas aplicações em ambientes virtuais. Acredito que essa primeira aula foi apenas o começo de uma experiência que pode render frutos muitos positivos futuramente”.

Pioneirismo

Além de afirmar que a aula foi a primeira realizada nesses moldes na cidade, o professor acredita que a iniciativa é inédita também no Brasil. “Em Recife essa é, seguramente, a primeira experiência. No Brasil tive notícia de que um grupo de faculdades está criando ambientes para o SL para usar como salas de aulas. Nós saímos na frente”, comemora.”

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